Por: JOSUSMAR BARBOSA
Onovo prefeito de Massaranduba, Paulo Oliveira (PHS), disse ontem que herdou uma dívida de R$ 2,5 milhões. Do total, R$ 2 milhões são do INSS e o restante a fornecedores e servidores públicos municipais. Para diminuir as despesas, o gestor baixou um decreto exonerando todos os detentores de cargos comissionados e demitindo cerca de 100 prestadores de serviços, nomeados pelo ex-prefeito Antônio Mendonça Coutinho (PSDB).
Oito secretários foram nomeados. Já os cargos de chefia e direção de órgãos ficarão vagos até o próximo mês. Oito secretários foram nomeados. Já os cargos de chefia e direção de órgãos ficarão vagos até o próximo mês. “Como não houve transição, não sabemos as despesas com precisão da folha de pessoal. Por conta disso e da grande dívida que herdamos, resolvi baixar o decreto exonerando os ocupantes de cargos em comissão e afastar os prestadores de serviços. Por enquanto, vamos realizar despesas apenas com o básico”, explicou o prefeito, adiantando que os 427 funcionários efetivos continuarão normalmente em seus postos de trabalho.
Ele revelou que a primeira cota do FPM, recebida na última sexta-feira, foi pouco mais de R$ 200 mil, valor insuficiente para ao mesmo tempo colocar a folha em dia - o mês de dezembro não foi pago -, consertar 15 veículos e máquinas, religar os telefones bloqueados e renegociar a dívida com a empresa de energia. “A prefeitura está incomunicável pois os telefones foram bloqueados por falta de pagamento”, revelou o prefeito. “Não imaginava receber uma Prefeitura tão sucateada. Estamos fazendo um levantamento sobre a situação financeira e administrativa para entregarmos aos Tribunais de Contas do Estado e da União, bem como ao Ministério Público”, disse Paulo Oliveira. O ex-prefeito AntônioPúblico”, disse Paulo Oliveira. O ex-prefeito Antônio Mendonça foi procurado para comentar as acusações, mas não foi encontrado